contar os nossos dias

Tríduo Pascal

Entre 1 e 6 de maio realizámos uma viagem a Roma, o Vaticano e arredores,
animados do espírito do Ano Jubilar 2025.
Foi uma viagem no tempo e no espaço, e uma oportunidade de viajarmos
também dentro de nós, interrogando-nos sobre o que nos faz correr.
Uma viagem que entreteceu com naturalidade uma dimensão cultural e uma
dimensão espiritual, começada com a visita à Villa Adriana e terminada com a
visita ao Palácio Barberini, onde pudemos ver uma exposição de obras
fundamentais de Caravaggio.
Momentos altos de dimensão espiritual foram, nomeadamente: a passagem da
Porta Santa na Basílica de São Paulo Fora de Muros; a celebração da
Eucaristia na Basílica católica de rito oriental, de Santa Maria em Grottaferrata;
a forma como entrámos como peregrinos na Basílica de São Pedro.
Não esquecemos o relacionamento fraterno entre todos nós, a qualidade do
guia Vasco Sintra, a presença atenta do Padre José Manuel Pereira de Almeida
marcando a dimensão espiritual da viagem.

José Leitão

Um grande número de paroquianos de Santa Isabel contribuiu para que a festa, o recolhimento e a alegria marcassem as celebrações do tríduo pascal deste ano. Da alteração da disposição dos grandes bancos da Igreja ao fogo novo acendido pelo calor da luz solar, da longuíssima mesa de Quinta-feira Santa às sucessivas decorações da Igreja, das leituras aos cânticos escolhidos e interpretados pelos vários coros muita disponibilidade e dedicação foi necessária para tornar estes dias maiores da Semana Santa em momentos propícios à renovação das nossas promessas batismais.

Recuperado o costume anterior à pandemia de celebrar a Ceia do Senhor dispondo os bancos da Igreja paralelos a uma enorme mesa que percorre toda a nave desde o altar até à porta de entrada, a Quinta-Feira Santa permitiu-nos viver a festa da instituição da eucaristia no verdadeiro espírito de comensalidade que nos funda como iguais, partilhando o pão com todos. Festa a que também o coro dessa tarde-noite nos convocou através do modo como interpretou os cânticos que escolheu.

A adoração da Cruz, na expressividade dos silêncios e na recitação das orações, favoreceu o recolhimento e a meditação de cada um sobre a morte, o pecado e a descida aos infernos. A alegria da ressurreição festejámo-la logo na noite do sábado de aleluia, cantando, ajudados pelo coro, os mistérios da criação, da encarnação e da ressurreição. O fogo novo em que o círio se acendeu e que inflamou os carvões do turíbulo vinha do dia anterior, forjado a partir da incidência do calor da luz solar, aumentado por uma lente, em ervas secas e pequenos paus de madeira. Pormenores mais visíveis para uns do que para outros, mas todos convergindo para um sentido mais fundo da Páscoa do Senhor.

Esta foi uma Páscoa em que a beleza do interior da Igreja, renovado pelo restauro recente da capela do altar-mor, nos convidava a acreditar com confiança que o amor de Deus renova constantemente a face da terra.

Assembleia paroquial

Assembleia paroquial

Domingo, dia 9, foi dia da Assembleia Paroquial em Santa Isabel. Inspirados pelo documento sinodal e à luz do caminho feito pelos grupos de trabalho nos últimos 3 anos, agradecemos o caminho feito, olhamos a nossa realidade e planeamos em conjunto 2025. Obrigada a...