Retomarás o canto
O alvoroço das cítaras
As Encantações
Ténues ao atravessarmos
Os campos
Retomarás o honroso posto de observador
No jardim do príncipe
Calcularás o vento pelo levantar do fogo
O ouro dos frutos pelo desenho dos odores
Saberás o enunciado dos fenos
A idade exacta das folhas
Os húmidos sinais que soletram a cor
Arriscarás adivinhações
Chegarás aos segredos guardados
Da arte das curas
E do presságio
Então pronunciarás os nomes
Jubilosos
José Tolentino de Mendonça, A noite abre meus olhos