
O nosso Patriarca, D. Rui Valério, apresenta o programa pastoral para a Igreja de Lisboa em 2024-2026 afirmando que «o âmago da Igreja sinodal é constituído pela urgência da conversão missionária. Sem missão, não há sinodalidade».
E acrescenta: «Revisitando os tempos inaugurais, é belo descobrir como a pregação de Jesus estava ao serviço da salvação do género humano; Ele é a Palavra que anuncia a presença do Reino, interpela à conversão, anuncia novos tempos de esperança e luz. Por isso, possui um caráter universal e transversal, porque é para todos».
Fala-nos de seguida de um “estilo de vida”: «Este estilo de Jesus foi adotado pela Igreja e torna-se uma cultura cada vez mais emergente no mundo, manifestando-se no modo de interpretar a vida, na forma de lidar com os desafios, no relevo dado à pessoa e à criação, na importância da ciência e da arte, na construção da comunidade e da fraternidade, no acolhimento respeitoso de todas as gerações e de todas as outras culturas, na busca da verdade e do bem fazer, na organização do tempo e na sua celebração, na valorização da vida e da alegria, nas causas humanistas e no pensamento, na hermenêutica da vida e da história. A cultura cristã torna-se uma dinâmica criativa em todos os âmbitos da vida e do mundo».
A concluir sublinha três dimensões que desenvolve:
«Todos são chamados a escutar a Palavra da vida nova de Cristo ressuscitado».
«Todos são chamados a participar, a protagonizar uma parábola de transformação, de mudança de vida».
«Todos recebem o explícito envio missionário, para levar a boa nova a toda a terra».
Acolhamos este convite para o Ano Jubilar: «caminhemos na Esperança! Com Cristo, missionários do Evangelho, em Igreja sinodal, somos peregrinos da Esperança».
P. José Manuel