texto do mês

RESSUSCITOU!

Maria Madalena encontra o Senhor ressuscitado e é enviada a anunciar a ressurreição aos discípulos. Começa assim uma nova experiência do Senhor, uma nova relação de familiaridade com Ele (cf. Lc 11,29-32).

Os guardas assustados vão falar aos sumos sacerdotes do terramoto e do túmulo aberto. Continua o endurecimento dos chefes. A hostilidade em relação a Jesus começa a atingir também os discípulos que, como se diz, vieram roubar o corpo de Jesus (cf. Mt 28,8-15).

De facto, a plenitude da salvação na Páscoa de Jesus não se impõe na História. Essa plenitude, encontramo-la dentro da História. Torna-se História humana através da história de quem a acolhe, da história de cada um de nós.

E é assim que Pedro, no dia de Pentecostes, começa a falar publicamente do Senhor ressuscitado. Não é só um discurso franco e corajoso. Pedro vive uma nova, íntima e profunda familiaridade com Jesus. Pedro, como aprendeu a fazer com Jesus, interpreta a situação presente como possibilidade de anúncio. E fala ao povo sobre o agir de Deus (At 2,14.22-33).

Fala de Jesus que eles mataram, que Deus ressuscitou, que os discípulos tinham encontrado vivo, ressuscitado. Fala porque deseja o bem daqueles a quem fala, porque deseja a sua conversão. Por isso procura explicar Jesus a partir das suas tradições, interpretando-as. Foram realizadas as esperanças messiânicas, as suas esperanças.  Os que falam e os que escutam, hebreus de várias proveniências, compreendem-no nas suas línguas, receberam o Espírito de Jesus para que o anúncio da salvação lhes chegue.

A eficácia da Páscoa de Jesus é narrada na novidade que amadurece no discípulo: Pedro está com Jesus, é um pouco como Jesus, na sua maneira de compreender e no seu viver a relação com as pessoas a quem fala.

Que o Senhor nos dê a graça de, na relação de familiaridade com Ele, com Ele aprendamos a viver.

 

 P. José Manuel

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